Pular para o conteúdo principal

Recuperação de Livros da Diocese

O primeiro livro de batismo da Diocese, datado de 1779, foi transcrito pelo Arquivo Histórico, por Loveli Moreira La-Flôr, em 2003/2004. Atualmente, Loveli está transcrevendo uma segunda parte do livro, localizada, posteriormente, na secretaria da Diocese. 
Além disso, o Arquivo dispõe de duas professoras voluntárias no serviço de restauro: Carmen Mariz Alves Carneiro e Alba Lindemann que recuperam os livros de registro de nascimento, de casamento e de óbito da Diocese. 
Alba e Carmen recuperaram e entregaram ao bispo diocesano dom Irineu Wilges 63 livros de batismo de Cachoeira do Sul.
Na foto: Ione Carlos, chefe do Arquivo Histórico, Carmen, Alba, dom Irineu, Mirian Ritzel, diretora do Núcleo de Cultura, e Deise, secretária da Diocese

O trabalho concentrou-se na limpeza dos livros, onde o pó foi retirado, folha a folha, com pincel. Depois, as capas foram restauradas. Havia capas sobrepostas que foram retiradas a fim de que ficasse a original.  O material utilizado é o apropriado para restauração, como a cola, à base de carboxi metil celulose. Posteriormente poderá ser feita a restauração das folhas, trabalho muito minucioso e demorado.


Imagens: Loveli La-Flôr

Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Casa da Aldeia: uma lenda urbana

Uma expressão que se tornou comum em nossos dias é a da "lenda urbana", ou seja, algo que costuma ser afirmado pelas pessoas como se verdade fosse, no entanto, paira sobre esta verdade um quê de interrogação!  Pois a afirmação inverídica de que a Casa da Aldeia é a mais antiga da cidade é, pode-se dizer, uma "lenda urbana". Longe de ser a construção mais antiga da cidade, posto ocupado pela Catedral Nossa Senhora da Conceição (1799), a Casa da Aldeia, que foi erguida pelo português Manoel Francisco Cardozo, marido da índia guarani Joaquina Maria de São José, é mais recente do que se supunha. Até pouco tempo, a época tida como da construção da casa era dada a partir do requerimento, datado de 18 de abril de 1849, em que Manoel Francisco Cardozo: querendo elle Suppl. Edeficar umas Cazas no lugar da Aldeia ecomo Alli seaxe huns terrenos devolutos na Rua de S. Carlos que faz frente ao Norte efundos ao Sul fazendo canto ao este com a rua principal cujo n...

Instituto Estadual de Educação João Neves da Fontoura - 90 anos

O mês de maio de 2019 está marcado por um momento significativo na história da educação de Cachoeira do Sul. No dia 22, o Instituto Estadual de Educação João Neves da Fontoura chegou aos seus 90 anos carregando, neste transcurso de tempo, desafios, dificuldades e conquistas. Muitas crianças e jovens passaram por seus bancos escolares, assim como professores e servidores dedicados à desafiadora tarefa educativa. A história do João Neves, como popularmente é chamado aquele importante educandário, tem vínculos enormes com seu patrono. Em 1929, quando a instituição foi criada com o nome de Escola Complementar, o Dr. João Neves da Fontoura era vice-presidente do estado e há pouco havia concluído uma gestão de grandes obras como intendente de Cachoeira.  Em 1927, ano em que Borges de Medeiros resolveu criar escolas complementares no estado para a formação de alunos-mestres, imediatamente João Neves empenhou-se para que uma destas escolas fosse instalada em Cachoeira, município p...

A enchente de 1941

As grandes enchentes de 2015 remetem o interesse para eventos climáticos semelhantes ocorridos em outras épocas. De imediato, a grande enchente de 1941, referência para a magnitude deste tipo de calamidade, vem para as rodas de conversa, recheia as notícias da imprensa e, já mais raramente, ainda encontra testemunhas oculares para darem suas impressões. O jornal O Commercio , edição do dia 14 de maio de 1941, constante da coleção de imprensa do Arquivo Histórico, traz na primeira página a repercussão da grande cheia, refere os prejuízos na economia, especialmente no setor orizícola, e dá ciência das primeiras providências das autoridades após a verificação dos estragos: Apezar das ultimas chuvas continúa baixando o nivel das águas Jamais o coração dos riograndenses se sentiram tão cheios de tristeza, de aflição, de tantas apreensões, como por ocasião dessa catástrofe imensamente incalculaveis nos prejuizos, estragos e fatalidades, derivados das incessantes e cerradas chuva...