Pular para o conteúdo principal

A Morte do Comendador

A equipe do Arquivo Histórico teve a grata satisfação de ser brindada com a doação de exemplares da obra A Morte do Comendador. Eleições, Crimes Políticos e Honra (Antonio Vicente da Fontoura, Cachoeira, RS, 1860), autoria de Paulo Roberto Staudt Moreira, José Iran Ribeiro e Miquéias Henrique Mugge.



A doação foi feita pelo professor Paulo Roberto Staudt Moreira, sendo portador o acadêmico de História, e seu aluno, Jackson Freitas. Tanto o professor Paulo quanto o aluno Jackson têm sido pesquisadores do acervo do Arquivo Histórico. No caso de Paulo Roberto Staudt Moreira, o arranjo documental, bem como a cópia do inquérito sobre o crime de que foi vítima o Comendador Antonio Vicente da Fontoura foram rico material disponível no acervo do Arquivo para embasar a obra ofertada. Professor e pesquisador, Paulo Staudt Moreira atua especialmente nas áreas de História e Historiografia Brasileira do período imperial, é titular do Curso de Graduação e do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS e historiógrafo do Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul. A temática da escravidão é uma de suas especialidades.

Jackson Freitas - portador da doação



Flagrantes da recepção da obra pelas assessoras do Arquivo Histórico

A Morte do Comendador, que  integra a coleção EHILA - Estudos Históricos Latino-Americanos, parceria das editoras Oikos e UNISINOS, trata de uma das mais emblemáticas páginas da história cachoeirense e poder disponibilizá-la para futuros pesquisadores e interessados no assunto enriquece a oferta de subsídios do Arquivo Histórico. A doação e a entrega dos exemplares foi motivo de satisfação para toda a equipe que, grata, faz o devido e justo registro.

(MR)

Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

A enchente de 1941

As grandes enchentes de 2015 remetem o interesse para eventos climáticos semelhantes ocorridos em outras épocas. De imediato, a grande enchente de 1941, referência para a magnitude deste tipo de calamidade, vem para as rodas de conversa, recheia as notícias da imprensa e, já mais raramente, ainda encontra testemunhas oculares para darem suas impressões. O jornal O Commercio , edição do dia 14 de maio de 1941, constante da coleção de imprensa do Arquivo Histórico, traz na primeira página a repercussão da grande cheia, refere os prejuízos na economia, especialmente no setor orizícola, e dá ciência das primeiras providências das autoridades após a verificação dos estragos: Apezar das ultimas chuvas continúa baixando o nivel das águas Jamais o coração dos riograndenses se sentiram tão cheios de tristeza, de aflição, de tantas apreensões, como por ocasião dessa catástrofe imensamente incalculaveis nos prejuizos, estragos e fatalidades, derivados das incessantes e cerradas chuva

Casa da Aldeia: uma lenda urbana

Uma expressão que se tornou comum em nossos dias é a da "lenda urbana", ou seja, algo que costuma ser afirmado pelas pessoas como se verdade fosse, no entanto, paira sobre esta verdade um quê de interrogação!  Pois a afirmação inverídica de que a Casa da Aldeia é a mais antiga da cidade é, pode-se dizer, uma "lenda urbana". Longe de ser a construção mais antiga da cidade, posto ocupado pela Catedral Nossa Senhora da Conceição (1799), a Casa da Aldeia, que foi erguida pelo português Manoel Francisco Cardozo, marido da índia guarani Joaquina Maria de São José, é mais recente do que se supunha. Até pouco tempo, a época tida como da construção da casa era dada a partir do requerimento, datado de 18 de abril de 1849, em que Manoel Francisco Cardozo: querendo elle Suppl. Edeficar umas Cazas no lugar da Aldeia ecomo Alli seaxe huns terrenos devolutos na Rua de S. Carlos que faz frente ao Norte efundos ao Sul fazendo canto ao este com a rua principal cujo n

Hospital da Liga - uma obra para todos

Interessante recobrar a história de construção do Hospital da Liga Operária, o gigante do Bairro Barcelos, que se ergueu sob a batuta do maestro do operariado cachoeirense: o vereador José Nicolau Barbosa. E justamente agora que o município planeja desapropriá-lo para nele instalar o sonhado curso de medicina. José Nicolau Barbosa apresentando a obra do Hospital da Liga Operária - Acervo familiar O sonho do Nicolau, como ficou conhecido o empenho que aplicou sobre a obra, nunca chegou a se realizar, uma vez que a edificação não pôde ser usada como hospital. Ainda assim, sem as condições necessárias para atendimento das exigências médico-sanitárias, o prédio de três andares vem abrigando a Secretaria Municipal de Saúde. Mesmo desvirtuado de seu projetado uso original, mantém o vínculo com o almejado e necessário atendimento da saúde do trabalhador cachoeirense. O Jornal do Povo , edição de 1.º de março de 1964, traz uma entrevista com José Nicolau Barbosa, ocasião em que a reportagem do