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Mostrando postagens de novembro, 2019

Capela de Santa Catarina - 100 anos

No dia 23 de novembro de 1919, as irmãs de Santa Catarina, há pouco estabelecidas no Hospital de Caridade para trabalharem como enfermeiras, inauguraram uma capela à sua santa de devoção em terreno lateral ao prédio hospitalar. Fototeca Museu Municipal O jornal O Commercio, edição do dia 26 de novembro de 1919, traz a notícia da inauguração da capela: As 10 horas da manhã de domingo, 23 do corrente, foi solemnemente inaugurada a Capella de Santa Catharina, recentemente construida ao lado do Hospital de Caridade, no extremo sul da rua Saldanha Marinho, defronte á Praça Ytororó. Ao acto compareceram as Irmandades, com as respectivas insignias, muitos fieis e a banda musical Estrella Cachoeirense, que o abrilhantou. A nova capella tornou-se pequena para conter o povo, officiando tres sacerdotes: o vigario da parochia, o respectivo capellão, revmo. padre Vicente Trovisqueira, e o revmo. conego João Cordeiro da Silva. Este ultimo, subindo ao pulpito, pronunciou eloquente al

Remoção de materiais fecais

Imaginemos como era complexo para uma cidade resolver a questão do recolhimento dos materiais fecais em tempo em que não havia saneamento básico. A prática mais comum nas casas era o uso de recipientes, os chamados urinóis, e a abertura de poço com o assentamento de uma "casinha" sobre ele para servir de privada. Com o desenvolvimento urbano, os materiais fecais necessitavam de recolhimento adequado. Em 1907, o intendente e médico Cândido Alves Machado de Freitas, preocupado em atacar convenientemente a questão, pensou em copiar o sistema adotado em Santa Maria.  Finalmente, em 1.º de setembro de 1909, a Intendência pôs em prática a remoção das fezes por meio de cubos, ou cabungos, confeccionados em madeira. Os cubos eram entregues nas residências e casas comerciais e recolhidos em dias específicos por carroça. A carroça se dirigia para o rio Jacuí, onde o conteúdo dos cubos era despejado e eles passavam por limpeza. Feito isto, a carroça seguia para o chalé do As

Dia dos Finados

O blog do Arquivo Histórico busca acompanhar, na medida da sua documentação e acervo de imprensa, as datas comemorativas, acontecimentos históricos e outros fatos relevantes que ajudaram a forjar a valiosa história desta terra. Na época em que as homenagens têm destino os entes queridos que não vivem mais, um poema publicado no jornal O Comércio  de 70 anos atrás dá a medida do quanto o preito aos mortos têm de tradição e se faz segundo o seu tempo: "Dia dos Finados" Mui lindas flores, de perfume vário, Revestem cada abrigo sepulcral, - Mansão dos que da Morte o cruel fadário Recolheu, com sua mão sempre fatal. Corações cheios de saudade atroz, Faces em muitas lágrimas banhadas, Almas, erguendo em prece a triste voz, Contemplam dos que dormem as moradas. Lembrança de um viver muito feliz Trazem aquelas pedras silenciosas... E cada sepultura também diz Que as horas tôdas correm pressurosas. Em cada lousa fria assim se lê: Na tumba, u