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Mostrando postagens de novembro, 2020

Matadouro modelo

Todo ano o intendente do município tinha que prestar contas de seu mandato ao Conselho Municipal, similar à Câmara de Vereadores de nossos dias. No relatório, todas as ações, iniciativas, obras, melhoramentos, despesas e investimentos tinham que ser informados. Os relatórios eram geralmente impressos, mas também publicados na imprensa para serem dados ao conhecimento público.  No relatório apresentado pelo intendente José Carlos Barbosa, na sessão ordinária do Conselho Municipal realizada em 20 de setembro de 1929 (IM/GI/AB/Re-006, pp. 27 e 28), um dos assuntos de destaque foi o Matadouro Municipal. Havia preocupação com o abate de animais e as questões de higiene:  Com o intuito de dotar a cidade de um matadouro modelo, onde as prescrições de higiene fossem rigorosamente observadas, acautelando a saude da população, a administração anterior pretendeu construir um matadouro modelo, tendo mandado organisar um projecto que attendia perfeitamente ao fim collimado. Em seguida, foram public

Livro Cachoeira do Sul #belaquesóela

O livro Cachoeira do Sul #belaquesóela em breve estará nas bancas.  Acompanhe o vídeo promocional de Renato Thomsen: https://www.youtube.com/watch?v=8MHBAeD9hPk&feature=youtu.be

A primeira eleição em Cachoeira

Para a instalação da Vila Nova de São João da Cachoeira alguns requisitos eram obrigatórios, sendo um deles a eleição dos três vereadores, aqueles que iriam dirigir os destinos do novo município. Joaquim Bernardino de Senna Ribeiro da Costa, o ouvidor geral e corregedor da Comarca de São Pedro e Santa Catarina que foi encarregado de proceder à instalação da Vila, foi quem dirigiu a eleição e empossou os eleitos, ficando o ato registrado no livro primeiro da Câmara (CM/OF/TA-008), com o título de Auto de publicação da eleição dos Vereadores, e mais Oficiais, que hão de servir o presente ano de mil oitocentos e vinte* : Ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil oitocentos e vinte, aos cinco dias do mês de agosto do dito ano, nesta Vila Nova de São João da Cachoeira, e Casas da Câmara dela, onde se achava o Doutor Joaquim Bernardino de Senna Ribeiro da Costa, Ouvidor Geral, e Corregedor da Comarca comigo Escrivão, Nobreza, e Povo; e sendo aí depois de se proceder à eleição na

Garrafas compram ambulância

O Hospital de Caridade tem uma história de envolvimento com a comunidade desde o tempo da idealização e construção do primeiro prédio, hoje sede da Escola de Saúde. Campanhas comunitárias das mais variadas modalidades, desde chás, almoços, rifas e outras serviram como molas propulsoras da sua história de crescimento e qualificação, sendo responsáveis pelo erguimento também do segundo prédio, inaugurado em 1940, e de tantas outras melhorias até os nossos dias. Construção do 2.º prédio do Hospital (vista dos fundos) - Museu Municipal Pois em 1941, eis que mais uma vez a comunidade uniu-se para aquisição de uma ambulância, iniciativa coordenada por um grupo de senhoras. A auto-ambulância, como era então chamada, constituía-se em uma das mais prementes necessidades exigidas atualmente nesta cidade, pois para isso já possuímos um dos melhores hospitais do Estado e quiçá do paiz, dizia O Comércio de 1.º de outubro de 1941. A campanha, denominada Pró auto-ambulância, visava resolver a precar