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Mostrando postagens de agosto, 2022

Repercussões da morte de Getúlio Vargas em Cachoeira

O dia 24 de agosto de 1954 ficou para sempre marcado na história do Brasil, pois nessa data morreu uma das figuras mais populares da nossa história, o presidente Getúlio Dorneles Vargas. A notícia da sua morte fez o país tomar-se de comoção, não só pelas circunstâncias em que ocorreu, mas pelo que o homem público Getúlio representava para a nação. Getúlio Dorneles Vargas - Acervo Palácio Piratini Em Cachoeira, o Jornal do Povo  do fatídico dia 24 de agosto publicou, em manchete, uma frase dita por Getúlio, denotando a situação grave que se desenhava na presidência da República: Não renunciarei. Morrerei lutando de arma em punho contra aqueles que pretendem arrebatar-me o poder! A manchete do mesmo jornal, dia seguinte, 25 de agosto de 1954, retrata o que aconteceu: Enlutada a Nação com o trágico e inesperado falecimento do Presidente Getúlio Vargas, ocorrido ontem, ás 8,35 horas.  Nos dias que se seguiram, as notícias davam conta dos atos fúnebres, revelavam o conteúdo da carta deixada

Cachoeira do Sul e seu rico patrimônio histórico-cultural

A história de Cachoeira do Sul, rica e longeva, afinal são 202 anos desde a sua emancipação político-administrativa, legou-nos um conjunto de bens que hoje são vistos como patrimônio histórico-cultural. Muito há ainda de testemunhos desta história que merecem a atenção pelo que representam como marcas dos diferentes ciclos históricos. Mas felizmente a comunidade e suas autoridades, desde 1981, pela criação do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico-Cultural - COMPAHC, têm reconhecido e protegido muitas destas marcas históricas. Antes da existência do COMPAHC muitos e significativos bens foram perdidos, pois o município não dispunha de mecanismos nem legislação protetiva, tampouco de levantamento de seu patrimônio histórico-cultural. Assim, o Mercado Público, em 1957, e a Estação Ferroviária, em 1975, foram duas das maiores perdas, sendo estes dois bens seguidamente citados como omissões do poder público e da própria comunidade. Sempre importante lembrar que por ocasião do anúncio da

Praça Floriano Neves da Fontoura

  Decreto n.º 175, de 18 de Agôsto de 1952. -  Virgilino Jayme Zinn, Prefeito Municipal de Cachoeira do Sul, no uso das atribuições que lhe confere a Lei Orgânica do Municipio, e Considerando que Floriano Neves da Fontoura, tornou-se, em vida, merecedor do respeito e da admiração dos seus conterrâneos, pelos seus raros predicados de patriotismo, honradez e dedicação ao trabalho; Considerando que, como um dos fundadores da "União Central dos Orizicultores", e como Deputado à Assembléia Legislativa do Estado, foi incansável batalhador da classe orizicola riograndense; Considerando que, pelos serviços prestados à coletividade, o nome de Floriano Neves da Fontoura, ainda hoje, é pronunciado com respeito e a mais elevada admiração; Considerando, finalmente, que cabe ao Govêrno do Município reverenciar a memória dos homens que, em vida, se destacaram no conceito público, pelos serviços prestados à Comuna, resolve Decretar: Fica denominada, a contar desta data, " Praça Floriano

O açoriano que instalou a Vila Nova de São João da Cachoeira

O que pouca gente sabe é que a autoridade máxima que procedeu à instalação da Vila Nova de São João da Cachoeira era açoriano de nascimento.  Trata-se do Ouvidor Geral, Corregedor e Provedor da Comarca de São Pedro e Santa Catarina Joaquim Bernardino de Senna Ribeiro da Costa, autoridade constituída que veio à Freguesia de Nossa Senhora da Conceição para instalar a Vila Nova de São João da Cachoeira no dia 5 de agosto de 1820. Naquele ato, providenciou na abertura dos livros da Câmara, conduziu a escolha e a posse dos três primeiros vereadores e mandou levantar o pelourinho, símbolo da autonomia político-administrativa, segundo a legislação portuguesa. Abertura do Livro 1.º da Câmara, feita por Joaquim B. de Senna Ribeiro da Costa em 3/8/1820  - CM/OF/TA-008 - foto Cristianno Caetano Deste homem pouca coisa se sabe. Natural dos Açores, tinha sido juiz de fora da Ilha Graciosa, em 1803. Era casado com Inácia Emília de Castro Borges Leal, tendo dois filhos: José e Joaquim José.  No mesmo

Informativo digital n.º 3 do Arquivo Histórico

A Equipe do Arquivo Histórico tem a satisfação de apresentar o seu Informativo digital n.º 3, contemplando todas as atividades, os serviços e os atendimentos prestados à comunidade cachoeirense e de outros rincões, sempre no intuito de cumprir com seu papel.  Às portas de completar 35 anos de existência, o Arquivo Histórico do Município de Cachoeira do Sul "Carlos Salzano Vieira da Cunha" é uma instituição para orgulhar a todos que por ele passaram, desde sua criação em 5 de agosto de 1987, imprimindo a marca de excelência no compromisso de guardar, zelar, conservar e disponibilizar os documentos da nossa história e o seu cotidiano através do tempo, presente no acervo de imprensa. Boa leitura a todos!