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Mostrando postagens de abril, 2013

Curso de Recepcionistas do SENAC visita o Arquivo Histórico

As alunas do Curso de Recepcionista do SENAC Cachoeira do Sul, acompanhadas pela professora Cíntia Daniele dos Santos, estiveram em visita ao Arquivo Histórico do Município, na tarde do dia 25 de abril, ocasião em que conheceram a instituição, sua função, objetivos e acervo. Foram atendidas pelas assessoras técnicas Ione Rosa e Mirian Ritzel. Foto: Mirian Ritzel Durante a visita, as alunas conheceram o acervo de imprensa do Arquivo Histórico, alguns trabalhos de genealogia e o acervo documental, tomando conhecimento dos cuidados necessários para a preservação e conservação da nossa memória histórica. Foto: Mirian Ritzel Para agendar visitas ao Arquivo Histórico, contate o telefone (51) 3724-6006 ou o e-mail arquivohistorico@cachoeiradosul.rs.gov.br

Apelo de um professor

No ano de 1877, Modesto Carvalho da Silva Rosa, professor público da aula do sexo masculino que havia no Distrito de Palma, solicitou por ofício ao Juiz de Paz do 2.º Distrito da Cachoeira, cópia do relatório que havia sido remetido à Diretoria Geral da Instrução Pública, relatando as dificuldades e apontando as ações que as autoridades deveriam tomar para mudar o panorama educacional das aulas do interior: Do relatório escrito pelo Juiz de Paz em exercício José Daniel Beresford destacamos itens que chamam a atenção das dificuldades vividas pelo professor e seus alunos: Das inspecções a que procedi, fiz lavrar as actas que envio por copia; e por elas V.S.ª se compenetrará do quanto urge ser a Aula provida do material q. lhe falta, a vista do estado pauperrimo e vergonhoso mesmo dos poucos utencis que emprega; pelo q. o ensino já se está prejudicando, e acarretará mais tarde o descredito e talvez a queda de tão util e esperansoso Estabelicimento. (...) O Professor não tem uma c

Antigas profissões na Cachoeira

Entre 1820 e 1900, período em que Cachoeira foi administrada pela Câmara Municipal (1820 a 1889), pela Junta Administrativa (1890 a 1892) e pela Intendência Municipal (1892 a 1930), havia categorias de empregados públicos e de autônomos que acabaram desaparecendo com o tempo, dada a extinção dos serviços prestados e a modernização da sociedade. Algumas profissões sobrevivem, mas já são raras de encontrar. Vejamos algumas delas: 1820 a 1889 - ajudante de corda: ajudante do agrimensor - professor de primeiras letras - ama ou criadeira: mãe de leite - aguateiro: vendedor de água em pipas - arruador: medidor de terrenos - aferidor: conferente de pesos e medidas - boticário: farmacêutico - capitão-do-mato: caçador de escravos fugitivos - jornaleiro: operário diarista - cirurgião do Partido: médico contratado pela Câmara - acendedor de lampiões: acendia os lampiões da iluminação das ruas ao anoitecer - zelador de lampiões: cuidava da manutenção dos lampiões de iluminação das r

R. Consolato d'Italia - Agenzia di Cachoeira

Muitos de nós, cachoeirenses, já ouvimos falar que a Áustria mantinha um vice-consulado em Cachoeira, sendo seu representante Ernesto Müller, um dos cidadãos beneméritos da nossa história.  Por outro lado, poucos de nós sabemos que houve uma agência do Consulado da Itália em Cachoeira, sendo o agente consular um cidadão que ficou conhecido na cidade como "Pedro faz tudo". Seu nome: Pietro Fortunati Battisti Allegri, ou Pedro Fortunato Batista para os da terra. Fragmento do documento do Consulado da Itália em Cachoeira - 1895 Assinatura do agente consular P. F. Battisti Allegri A informação se confirma através de um documento que integra o acervo do Arquivo Histórico, mais precisamente uma carta remetida pelo agente consular para o Sub-delegado de Polícia no dia 14 de setembro de 1895, contendo reclamação de Giovanni Pradell, súdito italiano estabelecido no Rincão da Mouraria, contra um vizinho que queria apropriar-se do terreno em que ele estava estabelecid