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Mostrando postagens de abril, 2019

26 de abril de 1819 - Alvará de Criação da Vila Nova de São João da Cachoeira

Há uma confusão compreensível quando o assunto é a definição da data em que Cachoeira do Sul completará seus 200 anos de autonomia político-administrativa. Tudo isto porque existem duas datas a disputar a comemoração. A primeira delas, 26 de abril de 1819, é a data de um importante documento assinado pelo Rei D. João VI, chamado de alvará, criando a Vila Nova de São João da Cachoeira, então subordinada administrativamente a Rio Pardo. A segunda data, 5 de agosto de 1820, marca o dia da instalação do município, desmembrando-o de fato de Rio Pardo. Pelo alvará de 26 de abril de 1819, D. João VI acolheu a vontade do povo da Freguesia de Nossa Senhora da Conceição da Cachoeira de se emancipar e de não depender mais das decisões demoradas de Rio Pardo a respeito de todos os seus negócios. Conteúdo do Alvará de Criação da Vila -  26/4/1819 - CM/OF/TA-008 A questão é que o alvará legitimou a criação do município, porém a sua instalação levaria ainda mais de ano para se e

O sonho de um museu

O que poucas pessoas sabem é que o sonho de dotar Cachoeira do Sul de um museu que resguardasse a sua memória era antigo! Algumas pessoas da comunidade entendiam que um município tão rico em fatos, feitos e personagens merecia um espaço apropriado para preservar e difundir sua história. Algumas iniciativas foram surgindo ao longo do tempo, principalmente em escolas, mas não prosperavam e a cidade corria riscos de perder documentos e acervos importantes, afinal as famílias desaparecem na passagem do tempo e com elas também muitos itens de suas memórias deixam de ser preservados. Quatro anos antes da criação do Museu Municipal de Cachoeira do Sul - Patrono Edyr Lima, em documento de 1.º de abril de 1974, o vereador Alberto José Machado fez uma indicação ao plenário da Câmara para que propusesse ao prefeito que fosse estudada a possibilidade de criar um museu, dando como sugestão o aproveitamento do prédio da antiga Estação Ferroviária. Quem sabe não teria sido a redenção daquele

Relógio parado...

Vez em quando a história do relógio sumido que existia no cruzamento das ruas Sete de Setembro e Dr. Sílvio Scopel (antiga Travessa 24 de Maio) vem às rodas de conversas. "- Que fim levou o relógio?" é a pergunta mais recorrente. A resposta definitiva ainda não foi dada... Relógio no cruzamento das ruas Sete de Setembro com Travessa 24 de Maio (atual Rua Dr. Sílvio Scopel) - Fototeca Museu Municipal Instalado naquele local em fins de janeiro de 1928, o relógio estava "montado em columna com degráus de marmore côr de rosa e adornado de arbustos floriferos nas bases. Os angulos da columna estão providos de 3 thermometros e um barometro", segundo noticiava o jornal O Commercio  de 1.º de fevereiro, página 4. Relógio e trânsito da Rua Sete de Setembro - Fototeca Museu Municipal Pois o mesmo jornal O Commercio , edição de exatos 80 anos, dia 5 de abril de 1939, na primeira página, traz um pequeno texto, sem autoria, que diz o seguinte: "Não