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Mostrando postagens de outubro, 2020

Inauguração da Hidráulica Municipal - 18/10/1925

O dia 18 de outubro de 1925 foi marcado para a realização dos testes de funcionamento dos equipamentos empregados na captação, tratamento e distribuição de água do sistema implantado na segunda hidráulica. As obras, executadas pela firma Silveira, Soares & Cia., seguiam projeto do famoso engenheiro sanitarista Dr. Saturnino de Brito. Dr. Saturnino de Brito - www.12senado.leg.br Iniciadas em 1923, quando houve o assentamento dos condutos do esgoto em ruas principais, as obras de saneamento projetadas por Saturnino de Brito se estenderam até 1925, sendo a inauguração da segunda hidráulica, chamada de Hidráulica Municipal, o coroamento desse importante e imprescindível projeto. Coube a João Neves da Fontoura, vice-intendente em exercício, a conclusão e inauguração das obras implantadas na administração do intendente Francisco Fontoura Nogueira da Gama. Chico Gama, como era chamado, afastou-se da administração municipal por motivos de saúde, falecendo em 1927. Curiosamente a ata da sol

Locomóveis

A partir de 1906, com o grande incremento que as lavouras de arroz tiveram a partir do uso da irrigação artificial, os produtores começaram a empregar outros equipamentos, conscientes do quanto a técnica aperfeiçoava a produção. Uma interessante matéria publicada no jornal Rio Grande  em 19 de outubro de 1911, além de revelar o momento de progresso pelo qual a cidade passava, oferece a excepcional possibilidade de datar foto existente no acervo do Museu Municipal. Vamos à matéria: Locomoveis - Devido ao grande desenvolvimento da lavoura em nosso prospero municipio, a venda de machinas e utensilios agrarios tem augmentado consideravelmente. Ha poucos dias desembarcaram na estação ferro-viario [sic] 3 possantes locomoveis da afamada fabrica "Lanz" comprados da casa Bromberg por intermedio da casa Josè Müller & Cia. desta cidade. O primeiro desembarcado tem a força de 21 cavallos e foi adquirido pelos srs. Xavier & Moura; e o segundo de força de 42 cavallos foi adquirido

Trajes inadequados na Igreja

Com a chegada da primavera e a natural elevação das temperaturas a partir de outubro, a indumentária das pessoas vai sendo reduzida em quantidade, espessura e tamanho. As lãs são abolidas, dando lugar aos tecidos leves; os casacos e toda sorte de acessórios do frio voltam para dentro dos armários.  Se os tempos atuais não causam surpresas quanto a alguns exageros, em tempos mais remotos o trajar das pessoas era muitas vezes patrulhado, resultando em observância rígida de padrões de comportamento para livre acesso a determinados lugares. Por exemplo, houve tempos em que os homens deveriam obrigatoriamente usar chapéus, com regras para tirá-los da cabeça toda vez que adentrassem em ambiente fechado. Hoje, quando a maioria dos adolescentes usa bonés no lugar dos chapéus de antigamente, tirá-los é impensável, seja dentro ou fora dos ambientes. Para as mulheres, mais severas eram as regras, pois o recato e os bons costumes transpareciam no comportamento e no tipo de vestes que elas usavam.