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Mostrando postagens de junho, 2022

Os d'Agueda

Seguindo com as postagens relativas aos 270 anos do povoamento açoriano no Rio Grande do Sul, abordaremos desta feita sobre aqueles que vindos dos Açores fizeram da região de Cachoeira sua morada e local de negócios, dando início a várias gerações que conservam traços sanguíneos oriundos daquele arquipélago. Foi por volta de 1752 que seis irmãos d'Agueda rumaram dos Açores, mais especificamente da Ilha de São Jorge, para o Brasil, atraídos pelas ofertas de terras, sementes e utensílios para darem início a uma nova vida. Os seis irmãos eram João, Maria Santa, Antônio, Miguel, Felícia e Rosa Joaquina, filhos de João Teixeira d'Agueda e de Isabel Nunes, casados no dia 14 de outubro de 1726, na Freguesia de Nossa Senhora do Rosário, Vila do Topo, na Ilha de São Jorge. O sobrenome d'Agueda, ou de Agueda, era o resultado do aportuguesamento do sobrenome holandês Der Haagen , de família oriunda da cidade de Maastricht. Os dois irmãos João e Antônio trocaram de nome no Brasil, adot

O noivo ideal

 Às vésperas do Dia dos Namorados, encontramos no jornal O Commercio,  ano de 1906, a reprodução de um interessante concurso que o jornal carioca O Paiz instituiu entre senhoritas para saber qual o perfil de moços elas consideravam ideal para o noivado.  Aqueles eram tempos em que os casais passavam pela etapa do namoro e depois pelo noivado, quando oficialmente o homem procurava a família da moça para pedir-lhe a mão em casamento. Nessa época era muito comum também os casamentos por conveniências. Os tempos mudaram bastante, por isso é muito interessante observar as expectativas e os níveis de exigência das mulheres do início dos anos 1900 na busca dos seus pares perfeitos. Imagem: pngwing.com O concurso para moças promovido pelo jornal O Paiz solicitava às inscritas que respondessem à pergunta: Qual o vosso noivo ideal? Das várias inscritas, o  jornal selecionou três respostas que julgou mais interessantes, atribuindo-lhes primeiro, segundo e terceiro lugares. O Commercio  reproduziu

"Atrás de nós ficam páginas findas e voltadas"

Esta frase, extraída dos escritos de João Neves da Fontoura, foi o lema escolhido para a Academia Cachoeirense de Letras - ACL, fundada em 30 de setembro de 2021 e empossada em 3 de junho de 2022.  João Neves, o patrono da ACL e da sua cadeira n.º 01, nasceu em Cachoeira no dia 16 de novembro de 1887, filho de Isidoro Neves da Fontoura e de Adalgisa Godoy da Fontoura. João Neves da Fontoura - Museu Municipal Cachoeira do Sul tem dois de seus filhos como membros da Academia Brasileira de Letras: João Neves da Fontoura, ocupante da cadeira n.º 02, que pertenceu a Coelho Neto, para a qual foi eleito em 19 de março de 1936, e Gregório Porto da Fonseca, ocupante da cadeira número 03 que tem por patrono Maciel Monteiro. Na Academia Cachoeirense de Letras eles ocupam, respectivamente, a cadeira n.º 01 e número 21. João Neves da Fontoura e Gregório da Fonseca - cachoeirenses na ABL - Imagens ABL João Neves da Fontoura foi uma figura de grande envergadura política. Advogado de formação, ocupou