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Mostrando postagens de outubro, 2012

Patrimônio Cultural

Na oportunidade em que a UFPEL realiza em nossa cidade, na UAB, o curso de extensão Patrimônio Cultural e Memória, divulgamos parte  de um ofício circular enviado pelo Barão de Muritiba, por determinação de D. Pedro II, em 13 de fevereiro de 1856, solicitando transcrições de inscrições estampadas nos monumentos públicos. Nesse documento, o Barão indica como a cópia deveria ser feita: ... trate de obter e remeter à Biblioteca Nacional, as inscrições que são estampadas nos monumentos públicos de todo o Império, compreende-se as inscrições sepulcrais das Igrejas, devendo ser acompanhados de indicação relativo aos lugares e aos mesmos monumentos e de notícias que lhes sejam concernentes, e possam interessar; havendo o maior cuidado e escrúpulo, para que tais transcrições sejam feitas com a mais perfeita exatidão no idioma em que se acham, conservando-se os seus próprios caracteres... Fonte: CM/DA/Ofícios - Caixa 6

Atentado de Antônio Vicente da Fontoura

152 anos da morte de Antônio Vicente Arquivo Histórico conseguiu a cópia do inquérito do crime que chocou o estado pós-farrapos Antônio Vicente da Fontoura:  levou três facadas e morreu depois de 42 dias Há 152 anos, em 20 de outubro de 1860, Cachoeira do Sul perdia uma de suas figuras mais ilustres, o comendador Antônio Vicente da Fontoura. Reconhecido pelos títulos que acumulou ao longo dos seus 53 anos de vida e como Embaixador da Paz, Vicente da Fontoura entrou para a história ao atuar ativamente nas negociações e na assinatura da Paz de Ponche Verde, em 1845, documento que colocou um ponto final na Revolução Farroupilha. Seu assassinato se tornou uma história que desperta curiosidade por envolver brigas políticas, homens renomados, antigos amigos e traição. Em 2010, a equipe do Arquivo Histórico de Cachoeira do Sul, em visita ao Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro, localizou o processo criminal de 650 páginas com a investigação da morte de Antônio Vicente da Fontoura. O

Critérios de Aplicação de Verbas à Instrução

Vem se aproximando o dia do professor e ao lermos o livro de registro das leis promulgadas pela  Intendência Municipal percebemos a preocupação desta em relação à instrução pública, pois, encontramos nas disposições especiais, de 17 de outubro de 1912, ou seja, há 100 anos atrás, aprovada pelo Conselho Municipal, o seguinte no Artigo 12, nº 2: A aplicar a seu critério a verba destinada a 15 aulas do município, desde que os respectivos professores satisfaçam as seguintes condições: a) ensinem a língua portuguesa; b) tenham frequência mínima de 15 alunos; c) tenham em sala afixados retratos de brasileiros célebres; d) façam preleções semanais sobre a história do Brasil e Rio Grande do Sul; e) submetam-se à inspeção do Intendente ou pessoa por ele indicada. Assinaram as disposições acima, como conselheiros: Paulino da Silva Breton, Pedro Stringuini, Felippe Moser, Emilio Barz e Francisco Müller. Fonte: IM/CM/AL/L-002, folha 156r e v.

Eleição do Intendente e Vice-intendente

No próximo dia 7 de outubro, ocorrerão as eleições para prefeito e vice, bem como, para vereadores. Relacionando com a nossa história e lembrando que o cargo de intendente corresponde, hoje, ao de prefeito, transcrevemos parte da Lei Orgânica do Município da Cachoeira, de 9 de setembro de 1892, onde há no Capítulo II, artigo 15, as disposições relativas à eleição do intendente e vice: O intendente e o vice-intendente serão escolhidos por sufrágio direto dos eleitores: a eleição efetuar-se-á sessenta dias antes de terminar o período intendencial. § 1º - A apuração dos votos será feita pelo conselho, conforme se determina no art. 36. § 2º - Se nenhum cidadão tiver alcançado maioria absoluta, o conselho elegerá um dos dois cidadãos mais votados na eleição direta tanto para intendente como para vice-intendente. Em caso de empate nesta escolha do conselho, haverá nova votação e se ocorrer segundo empate considerar-se-ão eleitos os mais velhos. Fonte: IM/GI/DA/ADLR-001, folh

Livros de Genealogia Portuguesa

Foram adquiridos pelo Arquivo Histórico dois livros recém-lançados com dados sobre a população portuguesa na Colônia  do Sacramento. As duas edições de "Colônia do Sacramento - Batizados, Casamentos e Óbitos - 1690 a 1777", de Dalmiro da Motta Buys de Barros, estão à disposição para pesquisas do público e de genealogistas. Em 2 de outubro, foi feita a divulgação em jornal local e na tarde desse mesmo dia já foram consultados pela pesquisadora Vera Almansa Porto interessada nos livros, conforme fotografia.