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Mostrando postagens de maio, 2021

Bancos para embelezar as praças

Uma notícia publicada no jornal O Commercio , datada de 2 de maio de 1906, na seção Noticiario , fala dos melhoramentos materiais pretendidos pelo vice-intendente em exercício, Dr. Candido Alves Machado de Freitas, e que para tal fim o município contrairia um empréstimo de vinte contos de réis, para o que já havia feito consulta ao Conselho Municipal. Aqueles eram tempos em que o administrador do município só podia contrair dívidas mediante autorização dos conselheiros, correspondentes hoje aos vereadores. Segundo a notícia: (...)  Entre outros melhoramentos que s. s. tem já executado, tenciona muito breve dar começo ao embellezamento da Praça do Mercado, mandando continuar o nivellamento e a arborisação da mesma, collocar bancos, construir calhas, passeios etc. Diante dos melhoramentos noticiados, dois construtores da Cachoeira daquele tempo enviaram propostas à Intendência credenciando-se a executarem os bancos para as duas principais praças: a do Mercado, hoje José Bonifácio, e a da

A gripe

Em tempos de pandemia, quando os protocolos sanitários ditam distanciamento, uso de protetor facial e muita higienização, eis que uma pérola salta das páginas do jornal O Commercio , de 7 de setembro de 1921. Trata-se de uma composição jocosa em versos, assinada com as iniciais A. V., em que o tema é a contagiosa gripe.  Em primeiro lugar, é preciso contextualizar a época, 1921, e entender que há pouco o mundo tinha enfrentado a pandemia da gripe espanhola, que teve início em 1918 e durou até dezembro de 1920. Um terço da população mundial foi contaminada, vitimando cerca de 100 milhões de indivíduos. Em Cachoeira, a espanhola atingiu cerca de 3.000 pessoas, com 29 vítimas até o final de 1918. Nos anos de 1919 e 1920 os números arrefeceram, assim como as mortes. Portanto, a memória da gripe estava bem presente, assim como as suas nefastas consequências e o medo que causou. A. V. eram as iniciais de Arnaldo Vaz, pseudônimo utilizado pelo advogado e poeta Ernesto Barros, que costumeiram

Artibano Savi e sua fonte

Artibano Savi, o idealizador da Fonte das Águas Dançantes, chegou em Cachoeira para jogar futebol, mas bateu um bolão na eletricidade.  Artibano Savi - Museu Municipal Em agosto de 1929, empregou-se na Intendência Municipal como eletricista e três anos depois assumiu a chefia do Setor de Iluminação Pública. Nessa função, fez brotar e implantar um sistema de segurança para a rede elétrica que seguidamente tinha o fornecimento interrompido em razão de mau tempo ou acidentes. Em março de 1941, quando aconteceu a Festa do Arroz, Artibano Savi foi laureado com portaria pelos serviços executados na iluminação dos eventos que constaram da programação da festa e por seu trabalho, junto com Joaquim Vidal e Torquato Ferrari, na decoração de vitrines e espaços públicos. Em seu extenso currículo constam também a iluminação da Ponte do Fandango, do Estádio Joaquim Vidal e da cancha de basquete da Praça José Bonifácio, para citar alguns. Graças a um cartão-postal seu nome jamais será esquecido: a Fo

O Arquivo Histórico na sua casa

Qual o propósito do Arquivo Histórico? Que serviços presta à comunidade? Que tesouros guarda? Conheça um pouco mais sobre a mais jovem instituição municipal de cultura de Cachoeira do Sul, mas que tem sob sua responsabilidade os mais antigos documentos da nossa história.   Autoria do card: Jader Surceda