Entre 1820 e 1900, período em que Cachoeira foi administrada pela Câmara Municipal (1820 a 1889), pela Junta Administrativa (1890 a 1892) e pela Intendência Municipal (1892 a 1930), havia categorias de empregados públicos e de autônomos que acabaram desaparecendo com o tempo, dada a extinção dos serviços prestados e a modernização da sociedade. Algumas profissões sobrevivem, mas já são raras de encontrar. Vejamos algumas delas:
1820 a 1889
- ajudante de corda: ajudante do agrimensor
- professor de primeiras letras
- ama ou criadeira: mãe de leite
- aguateiro: vendedor de água em pipas
- arruador: medidor de terrenos
- aferidor: conferente de pesos e medidas
- boticário: farmacêutico
- capitão-do-mato: caçador de escravos fugitivos
- jornaleiro: operário diarista
- cirurgião do Partido: médico contratado pela Câmara
- acendedor de lampiões: acendia os lampiões da iluminação das ruas ao anoitecer
- zelador de lampiões: cuidava da manutenção dos lampiões de iluminação das ruas
- tropeiro
- lavrador
- cubeiro: recolhia os cubos com dejetos humanos
- alcaide: oficial de justiça
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Vila da Cachoeira - 1848 - em primeiro plano, um tropeiro |
1890 a 1892
- mascate: vendedor ambulante
- inspetor de aulas públicas: inspecionava o ensino público
- zelador do relógio da Igreja Matriz
- vendedor de couro
- tamanqueiro
- porteiro contínuo da Câmara
- afiador ambulante de facas
- carcereiro: guarda da cadeia
- estafeta: carregador de malas do correio
1892 a 1930
- retratista: fotógrafo
- funileiro
- negociante
- costureira
- barbeiro
- cervejeiro
- sapateiro
- carpinteiro
- alfaiate
- empreiteiro ou construtor de obras
- carroceiro
- caixeiro viajante: vendedor
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Cachoeira ao tempo da Intendência - fototeca do Museu Municipal |
O aguateiro, era funcionário da Câmara?
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