Interessante como a história se repete e como falta ao indivíduo a capacidade de, espelhando-se nela, mudar o curso das coisas. Prova inconteste disso, é uma excelente crônica publicada no jornal O Commercio, em 15 de março de 1924, sem indicação do autor, em que o mosquito e as condições que favoreciam o seu habitat não diferem muito do que se vê hoje. E olha que 100 anos faz grande diferença! https://eu.biogents.com/aedes-aegypti-o-mosquito-da-dengue Diz o cronista do passado: Coisas e factos Quem acompanhar o desenvolvimento da cidade da Cachoeira, não pode deixar de notar que o mosquito vem, pouco a pouco e de par com o progresso, estabelecendo, aqui, seu centro de operações. Dir-se-ia que essa raça de zumbidores e sugadores nocturnos é um apanagio do progresso si, com antecedencia, não se soubesse que o seu desenvolvimento vem de uma fonte menos nobre. Porque veiu esse intermino enxame de mosquitos para a cidade? Attrahido pelas arvores e pelas flores das praças? Convidado pela
O coronel Isidoro Neves da Fontoura desde 1912, quando a contragosto assumiu o cargo de intendente municipal, já havia noticiado que abandonaria os cargos públicos. Seguiria como chefe do Partido Republicano em Cachoeira, cuja liderança era incontestável. Coronel Isidoro Neves da Fontoura - Fototeca Museu Municipal Eleito intendente municipal, o Dr. Balthazar de Bem escolheu para seu vice o coronel Isidoro Neves da Fontoura, que declinou da indicação, recusando a nomeação. Não havendo exemplares de nenhum jornal da imprensa cachoeirense no ano de 1914, restam como comprovantes desta história os registros existentes no acervo documental do Arquivo. Como o que consta no "Relatório apresentado ao Dr. Balthazar Patricio de Bem, Intendente do Município de Cachoeira, pelo encarregado da Estatística e Arquivo, Mario Godoy Ilha, em 17 de setembro de 1914", em cuja página 24, que trata da Administração, consta o que segue: Não aceitando o coronel Isidoro Neves a sua nomeação para o c