Pular para o conteúdo principal

Pessoas devidamente identificadas!

Foi com imensa satisfação que vimos a última postagem do blog, intitulada "Quem são estas pessoas?", render as respostas ansiadas no mesmo dia da publicação! Tudo isto graças ao seguidor Jonatha Husek, usuário do Arquivo Histórico, e que mantém um blog de genealogia da sua família, cujo link para acesso é https://jhusek.wixsite.com/husekgenealogia

Graças à colaboração de Jonatha Husek, os retratos que se encontravam à espera de que um dia alguém lhes devolvesse a identidade e resgatasse as suas histórias estão devidamente reconhecidos!

Benta Cardoso Rangel

Quem será esta dama de olhar enigmático? Esta dama é Benta Cardoso Rangel, nascida em 1874 e falecida em 1926, filha de João Cardoso Rangel e Júlia dos Santos Rangel. Casou-se, em primeiras núpcias, com José Ferreira da Silva, com quem teve a única filha, Mercedes Rangel da Silva, e, em segundas núpcias, Benta casou-se com o espanhol Felippe Franco Iglesias.

Alvim Machado Rodrigues de Oliveira

E este senhor de olhar triste? Este senhor chamava-se Alvim Machado Rodrigues de Oliveira, nascido em 1872 e falecido em 1935. Era criador no Piquiri, 2.º distrito de Cachoeira, e filho do capitão Partinoble Machado de Oliveira, Voluntário da Pátria, e de Rosalina Rodrigues de Oliveira.

Antônio Abud Aude e Mercedes Rangel da Silva

E este casal? O casal compõe-se do  imigrante sírio-libanês Antônio Abud Aude, nascido no Monte Líbano em 1880, filho de Abud Aude e Mantura Aude. Antônio era comerciante em Cachoeira. Sua esposa era Mercedes Rangel da Silva, nascida em 1894 e falecida em 1973, filha de Benta Cardoso Rangel, a senhora do primeiro retrato.

Partinoble Machado de Oliveira Neto

Poderemos dar nome a este jovem? O jovem se chamava Partinoble Machado de Oliveira Neto, nascido em 1903 e falecido prematuramente, aos 27 anos, em 1930. Ele era filho de Alvim Machado Rodrigues de Oliveira, o senhor do segundo retrato, e de Damásia Domingues de Oliveira. Partinoble e o pai eram criadores no Piquiri, 2.º distrito de Cachoeira. 

Cumpre assim o Arquivo Histórico, com a ajuda prestimosa de Jonatha Husek, o seu papel de jogar luz sobre a história e seus documentos, sobre as pessoas e suas trajetórias, contribuindo para que a memória seja mantida e preservada para as próximas gerações.


MR

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A enchente de 1941

As grandes enchentes de 2015 remetem o interesse para eventos climáticos semelhantes ocorridos em outras épocas. De imediato, a grande enchente de 1941, referência para a magnitude deste tipo de calamidade, vem para as rodas de conversa, recheia as notícias da imprensa e, já mais raramente, ainda encontra testemunhas oculares para darem suas impressões. O jornal O Commercio , edição do dia 14 de maio de 1941, constante da coleção de imprensa do Arquivo Histórico, traz na primeira página a repercussão da grande cheia, refere os prejuízos na economia, especialmente no setor orizícola, e dá ciência das primeiras providências das autoridades após a verificação dos estragos: Apezar das ultimas chuvas continúa baixando o nivel das águas Jamais o coração dos riograndenses se sentiram tão cheios de tristeza, de aflição, de tantas apreensões, como por ocasião dessa catástrofe imensamente incalculaveis nos prejuizos, estragos e fatalidades, derivados das incessantes e cerradas chuva...

Casa da Aldeia: uma lenda urbana

Uma expressão que se tornou comum em nossos dias é a da "lenda urbana", ou seja, algo que costuma ser afirmado pelas pessoas como se verdade fosse, no entanto, paira sobre esta verdade um quê de interrogação!  Pois a afirmação inverídica de que a Casa da Aldeia é a mais antiga da cidade é, pode-se dizer, uma "lenda urbana". Longe de ser a construção mais antiga da cidade, posto ocupado pela Catedral Nossa Senhora da Conceição (1799), a Casa da Aldeia, que foi erguida pelo português Manoel Francisco Cardozo, marido da índia guarani Joaquina Maria de São José, é mais recente do que se supunha. Até pouco tempo, a época tida como da construção da casa era dada a partir do requerimento, datado de 18 de abril de 1849, em que Manoel Francisco Cardozo: querendo elle Suppl. Edeficar umas Cazas no lugar da Aldeia ecomo Alli seaxe huns terrenos devolutos na Rua de S. Carlos que faz frente ao Norte efundos ao Sul fazendo canto ao este com a rua principal cujo n...

Hospital da Liga - uma obra para todos

Interessante recobrar a história de construção do Hospital da Liga Operária, o gigante do Bairro Barcelos, que se ergueu sob a batuta do maestro do operariado cachoeirense: o vereador José Nicolau Barbosa. E justamente agora que o município planeja desapropriá-lo para nele instalar o sonhado curso de medicina. José Nicolau Barbosa apresentando a obra do Hospital da Liga Operária - Acervo familiar O sonho do Nicolau, como ficou conhecido o empenho que aplicou sobre a obra, nunca chegou a se realizar, uma vez que a edificação não pôde ser usada como hospital. Ainda assim, sem as condições necessárias para atendimento das exigências médico-sanitárias, o prédio de três andares vem abrigando a Secretaria Municipal de Saúde. Mesmo desvirtuado de seu projetado uso original, mantém o vínculo com o almejado e necessário atendimento da saúde do trabalhador cachoeirense. O Jornal do Povo , edição de 1.º de março de 1964, traz uma entrevista com José Nicolau Barbosa, ocasião em que a reportagem do...