O Blog do Arquivo Histórico chega hoje a sua 100.ª postagem e tem buscado levar ao conhecimento de seguidores e eventuais consulentes muitos dos documentos que integram o seu acervo, verdadeiros tesouros que contam e comprovam a nossa história!
Em 1865, ano da segunda vinda do Imperador Pedro II à Vila da Cachoeira, as autoridades já se organizavam para dar boa impressão ao ilustre visitante. Eram tempos de dificuldades também por conta da guerra que estava em curso contra o Paraguai. E o Passo de São Lourenço, caminho de passagem para as tropas que se dirigiam à fronteira do Brasil, carecia de melhoramentos.
Em 1865, ano da segunda vinda do Imperador Pedro II à Vila da Cachoeira, as autoridades já se organizavam para dar boa impressão ao ilustre visitante. Eram tempos de dificuldades também por conta da guerra que estava em curso contra o Paraguai. E o Passo de São Lourenço, caminho de passagem para as tropas que se dirigiam à fronteira do Brasil, carecia de melhoramentos.
Em 26 de julho de 1865, a Câmara Municipal recebeu uma correspondência de Angelo Moniz da Silva Ferraz, Ministro dos Negócios da Guerra, em que demonstra indignação com o péssimo estado da barca de passagem do Passo de São Lourenço e exige que os vereadores tomem providências para melhorá-la uma vez que servirá de passagem para a comitiva de Sua Majestade, o Imperador Pedro II, quando de sua vinda.
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CM/OM/Ofícios/Caixa 5 |
Em outra correspondência, datada de 8 de agosto de 1865, Angelo Moniz da Silva Ferraz torna a demonstrar sua indignação com o serviço oferecido no Passo de São Lourenço, citando o momento delicado de guerra em que muitas tropas e material de exército precisavam servir-se do local para sua passagem.
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CM/OM/Ofícios/Caixa 5 |
Nas duas correspondências há claramente um "puxão de orelhas" nas autoridades. Decorridos quase 150 anos, pouca coisa evoluiu e o Passo de São Lourenço, que já passou por todas as guerras desde então, continua a provocar velhas batalhas...
MR
Isso me lembra as inaugurações de obras públicas, ou as visitas de alguma * autoridade * quando as ruas são caiadas, ajardinadas e outros mimos mais, depois, fica tudo como dantes no quartel de Abrantes.
ResponderExcluirQue sorte temos de poder contarmos, com essas criaturas que dedicam suas horas de lazer, a compartilharem o que descobrem e preservam abnegadamente.
ResponderExcluirNossa eterna gratidão e respeito.
Mirian Ritzel, Ucha Mor e Ione San Martin
Hugo Vieira da Cunha conseguiu sintetizar os sentimentos que temos em relação a estas abnegadas e cultas guardiãs da nossa historia.
ResponderExcluirObrigada, amigos e incentivadores pela gentil acolhida de nosso trabalho. Divulgar a história é nosso compromisso.
ResponderExcluirAfinal Men de Sa faleceu as margens do S Lourenço? ou foi Barro Vermelho? E quando Barbacena esteve acampado em S Lourenço la pelo 1927 existe algum Marco Historico no Local?
ResponderExcluirDesculpe .....me enganei.....Digo Baltazar de Bem..no lugar de Mem de Sa.
ResponderExcluirO Dr. Balthazar de Bem foi morto no Barro Vermelho.
ResponderExcluirO arquivo é excelente! Parabéns pelo trabalho. Estive em outras cidades da região, por dever de ofício, e poucas, até mesmo as de relevo histórico, possuem projeto similar.
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