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Pesquisadores encontram no Arquivo fontes importantes para seus estudos

O Arquivo Histórico tem recebido ultimamente muitos pesquisadores que, em busca de sua riqueza de fontes, encontram material bastante para dar robustez aos seus estudos.

A presença dos pesquisadores, além de permitir o cumprimento dos objetivos do Arquivo Histórico, é oportunidade de intercâmbio de conhecimento com os servidores, de troca de informações e estabelecimento de rede para futuros contatos e estudos.

Estiveram conosco nos últimos dias os seguintes pesquisadores:
- Júlio Fonseca do Amaral, bisneto do membro da Academia Brasileira de Letras, Gregório Porto da Fonseca, que veio buscar informações sobre a vida do antepassado na sua terra natal, bem como confirmar dados genealógicos com a assessora Maria Lúcia Mór Castagnino. Na ocasião, doou a obra Estética das Batalhas, de Gregório da Fonseca, autografada pelo escritor para o acervo do Arquivo Histórico;

Júlio Fonseca do Amaral entregando a obra do bisavô às assessoras do AH

- Paulo Roberto Staudt Moreira, professor de História na UNISINOS, São Leopoldo, e com várias obras publicadas, das quais gentilmente doou três para a biblioteca do Arquivo Histórico - Histórias de Escravos e Senhores em uma Região de Imigração Europeia, Os Calhambolas do General Manoel Padeiro: Práticas Quilombolas na Serra dos Tapes (RS, Pelotas, 1835) e Odiosos Homicídios - O Processo 5616 e os Crimes da Rua do Arvoredo. Sua vinda se deu por conta das pesquisas que está realizando sobre o processo-crime relativo ao atentado contra Antônio Vicente da Fontoura, curiosamente no mesmo dia em que o fato completava 154 anos de ocorrido (8/9/1860).

Prof. Paulo R. Staudt Moreira
- Alini Hammeischmitt, produtora cultural, em busca de fontes sobre agricultura para futuro doutorado;
- Roberto C. Mello, militar de Porto Alegre, que pesquisou no acervo do Jornal do Povo, ano 1966, assuntos sobre esporte.

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