Pular para o conteúdo principal

Saudosa Memória

Foi num ambiente aprazível, no auditório da Casa de Cultura, decorado por Jussara Garske, do Atelier Livre Municipal, que ocorreu o lançamento do 8° Caderno de História - Zilah da Gama Mór.
Ione Rosa, do Arquivo Histórico, foi a mestra de cerimônias.

A família Mór esteve bem representada com sete filhos de Zilah. Houve por parte deles: falas, recepção carinhosa, entrega dos exemplares e, inclusive, apresentação musical durante a programação.
A Escola Municipal que leva o nome de Zilah esteve representada pela sua equipe diretiva e vários servidores.
Contemporâneos de Zilah reviveram situações e emocionados comentaram o caderno.
O advogado Armando Fagundes, em sua coluna no Jornal do Povo, de 18 de dezembro, parabenizando o Núcleo de Cultura pelas atividades da Semana de Cachoeira destacou a relevância do Caderno Zilah, assim se expressando: Também preserva a história dos cachoeirenses ilustres o lançamento da 8ª edição do Cadernos de História, que resgatou a vida e obra de Zilah Maria da Gama Mór, destaque na educação e mãe de família dos anos dourados de século passado, falecida precocemente. 
Vale a pena adquirir um exemplar desse caderno, ver as fotos, conhecer a biografia desta mulher dedicada à família, esposo e alunos, ler o testemunho de quem pôde conviver com ela.
Há exemplares, ainda, à disposição no Arquivo Histórico.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A enchente de 1941

As grandes enchentes de 2015 remetem o interesse para eventos climáticos semelhantes ocorridos em outras épocas. De imediato, a grande enchente de 1941, referência para a magnitude deste tipo de calamidade, vem para as rodas de conversa, recheia as notícias da imprensa e, já mais raramente, ainda encontra testemunhas oculares para darem suas impressões. O jornal O Commercio , edição do dia 14 de maio de 1941, constante da coleção de imprensa do Arquivo Histórico, traz na primeira página a repercussão da grande cheia, refere os prejuízos na economia, especialmente no setor orizícola, e dá ciência das primeiras providências das autoridades após a verificação dos estragos: Apezar das ultimas chuvas continúa baixando o nivel das águas Jamais o coração dos riograndenses se sentiram tão cheios de tristeza, de aflição, de tantas apreensões, como por ocasião dessa catástrofe imensamente incalculaveis nos prejuizos, estragos e fatalidades, derivados das incessantes e cerradas chuva...

Casa da Aldeia: uma lenda urbana

Uma expressão que se tornou comum em nossos dias é a da "lenda urbana", ou seja, algo que costuma ser afirmado pelas pessoas como se verdade fosse, no entanto, paira sobre esta verdade um quê de interrogação!  Pois a afirmação inverídica de que a Casa da Aldeia é a mais antiga da cidade é, pode-se dizer, uma "lenda urbana". Longe de ser a construção mais antiga da cidade, posto ocupado pela Catedral Nossa Senhora da Conceição (1799), a Casa da Aldeia, que foi erguida pelo português Manoel Francisco Cardozo, marido da índia guarani Joaquina Maria de São José, é mais recente do que se supunha. Até pouco tempo, a época tida como da construção da casa era dada a partir do requerimento, datado de 18 de abril de 1849, em que Manoel Francisco Cardozo: querendo elle Suppl. Edeficar umas Cazas no lugar da Aldeia ecomo Alli seaxe huns terrenos devolutos na Rua de S. Carlos que faz frente ao Norte efundos ao Sul fazendo canto ao este com a rua principal cujo n...

Hospital da Liga - uma obra para todos

Interessante recobrar a história de construção do Hospital da Liga Operária, o gigante do Bairro Barcelos, que se ergueu sob a batuta do maestro do operariado cachoeirense: o vereador José Nicolau Barbosa. E justamente agora que o município planeja desapropriá-lo para nele instalar o sonhado curso de medicina. José Nicolau Barbosa apresentando a obra do Hospital da Liga Operária - Acervo familiar O sonho do Nicolau, como ficou conhecido o empenho que aplicou sobre a obra, nunca chegou a se realizar, uma vez que a edificação não pôde ser usada como hospital. Ainda assim, sem as condições necessárias para atendimento das exigências médico-sanitárias, o prédio de três andares vem abrigando a Secretaria Municipal de Saúde. Mesmo desvirtuado de seu projetado uso original, mantém o vínculo com o almejado e necessário atendimento da saúde do trabalhador cachoeirense. O Jornal do Povo , edição de 1.º de março de 1964, traz uma entrevista com José Nicolau Barbosa, ocasião em que a reportagem do...